// Quixote (2010)Estreia | 15 de Abril de 2010 no Teatro da Trindade, Lisboa
Dramaturgia e Encenação João Brites | Música e Direcção Musical Jorge Salgueiro Espaço Cénico Rui Francisco | Apoio à Dramaturgia Teresa LimaApoio à Corporalidade Sara Vaz | Figurinos Maria Matteucci | Adereços Clara Bento Desenho de Luz João Cachulo | Desenho de Som Sérgio Milhano Assistência de Encenação Sara de Castro | Cantores-Actores Bruno Huca e Sara Belo Bailarinos-Actores Catarina Félix, Félix Lozano, Joana Bergano, Joana Manaças, Pedro Ramos, Sandra Rosado, Susana Blazer | Músicos Abel Chaves, António Laertes, Fernando Domingos, Helena Vasques, Inês Mesquita, João Aboim, Miguel Tapadas e Paulo Tavares |
Mesmo quando os cabelos ficam brancos, a cabeça ainda brilha, ainda luta, ainda sonha. Mesmo quando o corpo envelhece, a mente ainda dança, ainda canta, ainda conquista. QUIXOTE, criação do Teatro O Bando, é uma Ópera Bufa com música de Jorge Salgueiro e encenação de João Brites que parte do texto Vida do Grande D. Quixote de La Mancha e do Gordo Sancho Pança de António José Da Silva, O Judeu. É esta a terra imaginada onde se cruzam cantores e bailarinos em façanhas desvairadas, onde se ergue a bravura das mulheres de armas que não temem o fulgor da vida nem o grito da loucura. Loucura? Loucura seria adormecer.
(sinopse do espectáculo) DULCINEIA QUIXOTE Que dizem de mim por essa terra? DALILA SANSÃO CARRASCO Eu sou a Dalila Carrasco. Que hão-de dizer? Que é louca, mas valente. Todos dizem que D. Quixote, é cousa fingida e fantástica e que tal homem não existe. DULCINEIA QUIXOTE Pois por ele vou sair outra vez ao feliz progresso de minhas rocinantes cavalarias. Pois por ele vou sair. DALILA SANSÃO CARRASCO Eu sou a Dalida Carrasco. Mulher d’armas, deixa-me beijar-te os pés. Vai lá, vai, não uma só vez, mas duas ou três. DULCINEIA QUIXOTE Da passada vez vim mui moída, contudo, desmaiar nos trabalhos não é pra briosos. … DALILA SANSÃO CARRASCO Eu sou a Dalila Carrasco. Que vivas mil anos, Dulcineia, empreendendo impossíveis. E para glória do mundo, Não tenha fim a tua memorável história, Dulcineia. |