// Auto da Purificação (2012)Estreia | 26 de Outubro de 2012, na Adega Cooperativa de Palmela
Texto | a partir de contes de Vergílio Ferreira Dramaturgia, Encenação e Cenografia | João Brites Composição Musical | Jorge Salgueiro Oralidade | Teresa Lima Figurinos | Clara Bento Desenho de Luz | João Cáceres Alves e David Palma |
Uma aldeia perdida de nome Purificação, onde o vinho é tão banido como bebido, onde a água é tão venerada como esquecida, onde uma fonte é tão necessária como uma pipa! Aguadilheiros bochecham e gargarejam recados enquanto aceitam cálices de vinhateiros disfarçados. Ouvem os acordes da guitarra portuguesa e os ecos do fado. Vão desenrolando as suas histórias de abstenção e bebedeira, confundindo abraços e facadas, verdades e ebriedades, políticas e festas, vinhos brancos e águas tintas.
(sinopse do espectáculo) O país era pequeno e a aldeia era escura dos muitos séculos que a tinham enegrecido. Porque o passado é sempre escuro e por isso é que se diz "na noite dos tempos" e outras coisas assim. A Ilha da Purificação era uma paz de olivedo e granito. Ao longo de longos anos sem memória, os homens ali nasceram, viveram e morreram como os bichos e os frutos. Vergílio Ferreira |