// Vassilissa (1998)

Estreia | 12 de Novembro no CCB, Lisboa
Co-produção | Teatro O Bando, Centro Cultural de Belém, Teatro Bricciole
Texto | Bruno Stori

Encenação Letizia Quintavalla | Tradução Paulo Eduardo Carvalho | Assistência de Encenação Flavia Armenzoni, Raúl Atalaia | Música Alessandro Nidi | Vozes Ana Brandão, José Abreu | Cenário Armenzoni - Quintavalla | Direcção de montagem Fátima Santos | Técnicos | João Paulo Santos, Nicolas Brites | Confecção de figurinos Teresa Louro | Fotografia Tânia Simões | Gestão e Produção Executiva Eduardo Henrique | Secretariado Sandra Simões | Tesouraria | Helena Lourenço

Com | Ana Brandão, Suzana Branco

Vassilissa é a história da passagem de mãe para filha, duma geração à outra, do poder feminino da intuição, simbolizado pela boneca que Vassilissa guarda sempre no seu bolso. (...) Uma actriz interpreta a bruxa Baba Jaga e uma menina vinda do público
será Vassilissa, a protagonista, os outros assistem à história. A finalidade do espectáculo é fazer teatro em conjunto com os espectadores-meninos, a magia da arte de brincar. 

(sinopse do espectáculo)


Boneca: Vassilissa, dá-me de comer. Não te preocupes e faz aquilo que tens de fazer. Vá, lava, lava, lava as cuecas...as cuecas. Agora coloca o balde debaixo das cuecas para elas não pingarem para o chão e dá-me um beijo, gosto muito de ti. Agora acorda a Baba Jaga, chama por ela.
Vassilissa: Baba Jaga!
Baba Jaga: Vassilissa, não devias estar a lavar as cuecas?
Vassilissa: Já as lavei.
Baba Jaga: Uh!que grandes cuecas! Não podem ser minhas!?
Vassilissa: Mas foste tu que mas deste!
Baba Jaga: Mas será que eu tenho um traseiro assim tão grande?...a verdade é que eu como muito. Agora, por exemplo, seria capaz de comer...seria capaz de comer...fecha a porta e passa-me a colher de pau. Uma salada de pés de centopeia...uma massa com aranhas raladas...um arroz de ratos...um prato de lagartos fritos...uma sopa de urtigas...uma compota de bolor...mas do que eu gosto mais é de ovos de galinha! Segundo trabalho: entra em casa, pega no balde e vai apanhar os ovos de pássaro...