// Mão Cheia de Nada (1995)

Estreia | 4 de Dezembro em Estrela'60, Lisboa
Texto | Excertos de vários romances da obra de Irene Lisboa
Encenação João Brites | Dramaturgia e Cenografia João Brites | Colaboração Coreográfica Madalena Vitorino, Paula Castro | Música original Carlos Marecos | Figurinos Eduardo Henrique | Execução Mestra Teresa Louro | Desenho de Luz João Brites | Iluminação Celestino Verdades | Imagem Gráfica José Teófilo Duarte | Construção Leonel & Dias Lda. | Recuperação Mestre Verdades | Coordenação de montagem Fátima Santos | Relações Públicas Natércia Campos | Relações Internacionais Raúl Atalaia | Distribuição Nacional Eduardo Henrique | Promoção Margarida Antunes | Tesouraria Helena Lourenço
Com | Adelaide João, Antónia Terrinha, Bibi Gomes e Paula Só

Um homem está sentado numa plateia vazia que ocupa toda a cena do teatro, e uma velha dama que confronta com os seus obsessivos fantasmas. Os fantasmas do que não pode ser contado? O que fazer do que não pode ser vivido?

(sinopse do espetáculo)


Rénita: Já em casa, penso: este peito formoso, realmente, não merecia só concupiscência, merecia amor...Acho-o formoso porque ao espelho o vejo, claro, espaçoso e afogado no meigo vestido escuro, que esbeiça o seu decote oferente. Claro, mas com finos traços, provavelmente sensuais, de veias que circulam docemente, azuladas, com vida...