// Liberdade (1994)

Estreia 6 de Dezembro em Estrela'60, Lisboa
Texto | A partir de poemas de Sophia de Mello Breyner Andresen
Encenação | João Brites / Dramaturgia e Cenografia | João Brites
Música original | Beatriz Serrão
Luminotecnia | Celestino Verdades
Coordenação de montagem | Fátima Santos
Relações Públicas | Natércia Campos
Produção Executiva | Eduardo Henrique
Secretariado | Josefina Casaleiro
Tesouraria | Helena Lourenço
Com | Bibi Gomes, Horácio Manuel e Raúl Atalaia
Uma mulher marioneta toca, como uma bailarina, um xilofone. Os seus movimentos são contrabalançados pela água que corre dos vasos comunicantes. O grande xilofone é também a cena onde dois actores procuram possuir o único par de sapatos existente. A mulher tem o perfume da liberdade.

(sinopse do espectáculo)


Pinta de preto:  Cortaram os trigos. Agora/ A minha solidão vê-se melhor
Pinta de branco: la e vinha…
Pinta de preto: Pedra rio vento casa
Pinta de branco: casa
Pinta de preto: Pranto
Pinta de branco: Pranto?
Pinta de preto: dia
Pinta de branco: la e vinha… la e vinha…
Pinta de preto: canto
Pinta de branco: canto!
Pinta de branco: la e vinha/ E a cada coisa perguntava/ Que nome tinha