// Viviriato (1991)

Estreia | 9 de Maio em Estrela'60, Lisboa
Texto | Braz Garcia de Mascarenhas (Portugal 1596-1656)

Dramaturgia, encenação e cenografia | João Brites
Assistência | Pompeu José
Direcção de actores | Kot Kotecki
Coreografia | Madalena Victorino
Música e técnica vocal | Luis Pedro Faro
Figurinos | Mariana Sá Nogueira

Com | Adelaide João, António Carvalho, Bibi Gomes, Dina Lopes e F. P. Oliveira


Aqui não existem exércitos, não se travam batalhas simuladas. Apesar disso tratamos, da problemática da guerra. Os personagens não são o que eles dizem ser. Como a história actual é proibida, recorrem à história antiga, para dizerem coisas que não podem dizer. São carniceiros porque, enquanto tempo houver, há-de haver guerra! E lá estão as carnes, as cabeças de bichos, os aventais de oleado, os sentimentos presos e suspensos.

(sinopse do espectáculo)

Lísias: A donde caminhais simples cordeiros, A donde ides ovelhas inocentes?Como vão os rebanhos dos carneiros?
Aulácias: Ao talho caminhando mui contentes!
Lísias: Fugí, fugi, dos lobos carniceiros, que vos ides meter entre seus dentes.
Aulácias: Coitados, em três açougues fostes degolados.