// Omsikzaf (1978)


Estreia | 2 de Outubro em Marvila

Texto escrito em resultado de improvisações coordenado por | Cândido Ferreira

Encenação | João Brites

Decoração e figurinos | José Carretas e João Brites

Actores | Cândido Ferreira, Carlota Fonseca, José Carretas e Raúl Atalaia

O principal elemento da peça é uma máquina complicada que fabrica "petrolix”.
Em palco estão os actores a divulgar as coisas que vendem, como fazendas, pentes, fitinhas, ferro velho e espectáculos de fantoches.
A falta de vendas leva a que um deles abandone a feira e a tentar arranjar outro trabalho. Mais tarde aparece transformado, preso por um cadeado ao seu amo que se mantém oculto nos bastidores. É ele que vai fazer accionar a máquina por intermédio dos vendedores que submete à sua vontade com a promessa das riquezas a conquistar. A máquina só trabalha depois de se fazer algumas operações e é ai que os espectadores intervêm ajudando a fazer essas operações que se vão tornando mais complicadas.

(sinopse do espectáculo)


À Santa Larinjada / Por ser nossa amiga / A festa que lhe dedicamos / Mais esta cantiga. / Roda, roda minha vida roda / À volta deste chão de festa / À medida que vais rodando / Mais se pica a abelha mestra / Jogando na tristeza / O OMSI cresce / Eu tenho a certeza / Que isto é uma peste / Põe um pé aqui / Outro acolá / Roda que eu vivi / Sempre voltará.
Peste vai-te embora / Foge a sete pés / Não te queremos cá / Trazes más marés / Rodas de todos os tamanhos / Cores e feitios mil / Bem juntinhos estamos / Por isso rodamos / Mesmo sem carril.