// PARAÍSO (2022)

de Dante Alighieri texto Miguel Jesus
dramaturgia e encenação João Brites
com Pedro Gil e Sara Belo

com a participação criativas dos músicos Ana Raquel Martins (saxofone barítono), João Ferreira (trompete), João Gomes (trombone), João Pedro Silva | Vasco Avença (saxofone alto), Maria Felicidade (flauta transversal), Mário Cabica (clarinete baixo), Miguel Oliveira (trompa), Patrícia Silva (clarinete soprano), Rodrigo Cardoso (tuba); e dos atores Fabian Bravo, Maria Taborda, Nisa Eliziário, Rita Brito e Suzana Branco

produção Teatro O Bando
co-produção Teatro Nacional D. Maria II

10 a 20 FEV | Lisboa
Teatro Nacional D. Maria II
5 MAR | Coimbra | 21h30
Convento São Francisco
10 a 13 MAR | Palmela | 5ª - SÁB 21h / DOM 16h
Cine-Teatro São João


Quem procura o Paraíso não sabe que era amor o que Dante procurava.
Amor? O amor pelo poder, que justifica a existência de Deus, reconhece o prazer megalómano da mente. O amor egocêntrico, que desagua no ódio do outro, aumenta o prazer narcísico. O amor pelos outros, que tem a missão altruísta de apenas dar. O amor pelo movimento, que intensifica sensações e sentimentos viajantes. O amor carnal, que fertiliza o prazer de continuar vivo. O amor pelo conhecimento, que sustenta a curiosidade e o prazer de ver. O amor pela Arte, que enaltece o que é particular. Este é um Teatro que ama a representação. Nesta encenação de João Brites, Pedro Gil é um Dante solitário em diálogo interior com uma muito singular paixão e a plasticidade vocal de Sara Belo continua a dar corpo à inatingível Beatriz. Com eles estará uma surrealista banda de sopros que mistura o corpo dos instrumentistas com os instrumentos como se fosse a obra inacabada de um ceramista louco. Este é um Teatro que ama o que é visual. Começou com a escadaria em espiral do Inferno, passou pelas afuniladas pontes do Purgatório e chega agora à suspensão flutuante do Paraíso. Que este espectáculo contribua para a investigação que se faz e continuará a fazer em torno do Paraíso que Dante Alighieri imaginou. Este é um Teatro que ama a genialidade de quem, ainda hoje, nos ajuda a questionar a humanidade.
texto Miguel Jesus a partir de Dante Alighieri
dramaturgia e encenação João Brites
com Pedro Gil e Sara Belo

música e direção musical Jorge Salgueiro 
cenografia Rui Francisco 
figurinos e adereços Clara Bento
assistência de encenação João Neca
investigação histórica e apoio à teatralidade Susana Mateus
assistência de figurinos e adereços Catarina Fernandes
execução de figurinos Teresa Louro
desenho de luz Sérgio Moreira
desenho de som Miguel Lima
desenho gráfico Maria Taborda

direção de produção Inês Gregório
assistência de produção Nisa Eliziário
direção de cena Fátima Santos
montagem e eletricidade Vitor Santos
assessoria técnica e segurança Lima Ramos

com a participação criativas dos músicos Ana Raquel Martins (saxofone barítono), João Ferreira (trompete), João Gomes (trombone), João Pedro Silva | Vasco Avença (saxofone alto), Maria Felicidade (flauta transversal), Mário Cabica (clarinete baixo), Miguel Oliveira (trompa), Patrícia Silva (clarinete soprano), Rodrigo Cardoso (tuba); e dos atores Fabian Bravo, Maria Taborda, Nisa Eliziário, Rita Brito e Suzana Branco

produção Teatro O Bando
co-produção Teatro Nacional D. Maria II